CLUBE FAZENDA NOTA 10! INICIATIVA AJUDARÁ QUEM NÃO CONSEGUE MEDIR OS NÚMEROS DO REBANHO
11 de Outubro de 2023
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29 de Março de 2019
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27 de Maio de 2020
Lea masA pecuária atual não é mais para amadores, o gerenciamento da empresa pecuária é fundamental. Para ser um excelente gestor, o produtor precisa conhecer os principais indicador
26 de Abril de 2022
Lea masBati um papo com com o pessoal da Scot Consultoria sobre as possibilidades de uma recria bem feita e os benefícios que a mesma traz ao pecuarista.
Confira a entrevista na íntegra:
Scot Consultoria: Para iniciar nossa entrevista, gostaria que o senhor falasse um pouco sobre o que está preparando para o Encontro de Recriadores da Scot Consultoria? Antonio Chaker: O foco da minha palestra será a intensificação da recria. Abordarei um pouco a questão do impacto da intensificação no lucro final da atividade, como isso interfere e quais as variáveis que devem ser consideradas no processo para que isso seja feito de uma maneira segura. A ideia é realmente trabalhar em um nível que, entendendo que o objetivo final da fazenda é a geração líquida de caixa/ha (que é a taxa interna de retorno do fluxo de caixa da atividade), possamos usar mecanismos de nutrição e manejo que impactem tanto na taxa interna de retorno quanto na geração líquida de caixa. Os participantes poderão fazer essa leitura de uma maneira muito direta e clara e poderão fazer com que isso vire rotina dentro da fazenda. Explicarei todas as etapas, para que a implementação de qualquer tipo de tecnologia possa se tornar rotina, respeitando o estilo da equipe, a cultura da fazenda e assim por diante. Hoje, grande parte das fazendas experimentam o uso tecnológico, mas acabam se frustrando não pela tecnologia em si, mas sim pelas relações humanas envolvidas no uso da mesma, pois há falhas operacionais. A ideia é mostrar como isso pode interferir no lucro e como fazer isso dar certo, pois toda mudança traz riscos, então, explicarei como mitigar este fator. Scot Consultoria: O senhor concorda com a afirmação que, dentre as etapas do ciclo de produção, a recria é a que possui menor risco e o mais baixo custo financeiro? Antonio Chaker: Sim, e também a maior margem. É o "cavalo arriado" que está passando e se o pecuarista não “subir”, não recupera. O produtor não pode errar. É a bola que está no pênalti e, às vezes, com um goleiro fraquinho. Em minha palestra abordarei a questão do lucro da fazenda e como a recria é o canal para o seu aumento. Durante muitos anos, a recria foi negligenciada, pois não existia uma conexão direta do resultado da taxa interna de retorno da recria sobre o resultado final. Geralmente, o foco é sempre onde há possibilidade de formação de caixa mais rápido (engorda). Scot Consultoria: Muito se fala da falta de gestão e acompanhamento dos custos da propriedade. Pela sua experiência, você tem notado maior interesse por parte dos produtores na busca de especialização da “contabilidade” da fazenda? Antonio Chaker: Está crescendo sim, é fato! Porém existe um método correto para geração dos resultados, que é o pecuarista ter a visão de caixa dependente. O maior risco da gestão é que, às vezes, o pecuarista demora muito mais tempo para conseguir os números do que para debater esses dados. O que precisamos é crescer esse índice cada vez mais, para que a relação seja o inverso, dessa maneira, o número se torna um aliado e não um peso. Scot Consultoria: Busca por melhorias nos índices zootécnicos e venda estratégica de animais são as chaves para a melhora da rentabilidade na recria? Dê sua opinião sobre isso. Antonio Chaker: O que muda a realidade toda é “dentro da porteira”, o que está dentro do alcance do produtor. No entanto, quando o pecuarista consegue, além disso, utilizar as ferramentas de comercialização, eu costumo brincar, “estamos com a faca, o queijo e a goiabada”. A ineficiência não é resolvida com uma estratégia de venda, e sim, potencializada. É necessário estar atento aos dois pontos, mas a estratégia comercial não “tapa o buraco” da ineficiência dentro da fazenda. Scot Consultoria: Sucintamente, quais informações o pecuarista necessita ter domínio para conhecer o real custo da arroba produzida na fase de recria? Antonio Chaker: Dois elementos chaves: o primeiro é o ganho de peso e o segundo é o desembolso cabeça/mês, que é composto pelos custos fixos (mão-de-obra, administração etc.), pelos custos variáveis (nutrição e sanidade, por exemplo) e, dentro desse componente, há o item “manutenções e investimentos”. Quando se pensa em desembolso, deve-se olhar para essas três grandes configurações, onde os custos diretos devem superar 50% dos indiretos. Basicamente, com duas variáveis, o ganho de peso médio e o quanto foi gasto com esse animal por mês, é possível obter tudo o que precisamos para uma análise.
21 de Fevereiro de 2017
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