Categories

Most recent

CLUBE FAZENDA NOTA 10

CLUBE FAZENDA NOTA 10! INICIATIVA AJUDARÁ QUEM NÃO CONSEGUE MEDIR OS NÚMEROS DO REBANHO

11 de Outubro de 2023

Read more

Most visited

Aprofunde-se no plano de negócios, pois na prática, nem tudo dá certo

Era o aluno mais motivado de uma turma de um de nossos cursos de gestão de fazendas. A mudança seria radical no projeto, mas ele estava decidido, pois a ideia prometia mui

29 de Março de 2019

Read more
Saiba como evitar o desperdício na Pecuária

Para o pecuarista obter maiores índices de lucratividade, em sua propriedade, não basta apenas produzir e vender mais, é necessário também controlar custos e evitar desperdícios, o que acaba ocorrendo

27 de Maio de 2020

Read more
Solução Completa para Gestão de Fazendas Lucrativas

A pecuária atual não é mais para amadores, o gerenciamento da empresa pecuária é fundamental. Para ser um excelente gestor, o produtor precisa conhecer os principais indicador

26 de Abril de 2022

Read more

Deixe de ser craque entre os ruins! Compare-se para uma evolução focada do projeto

Está a “meio caminho andado” quem têm um norte para seguir. Limitar-se à chamada “lama do operacional” e aos números internos da fazenda, infelizmente, retarda o processo gerencial e o ganho de resultado, como também, desliga a chave da inovação e motivação da equipe.

É preciso ultrapassar as fronteiras e não ter medo de enfrentar a possível comparação após olhar para o vizinho de cerca, para o criador de outro estado e até para outro tipo de negócio. A visão transversal é que faz com que o líder pense diferente, diariamente, seu próprio negócio.

“Quem compara, evolui”. Esse é um dos meus mantras que, a cada ano, tenho mais convicção de sua verdade, pois a comparação nos traz referência e motiva; elucida a diferença que nos faz evoluir e acaba nos impondo metas. Além disso, a comparação é algo inerente ao ser humano, em diferentes momentos da vida, para que possa se nortear e tirar as próprias conclusões.

Desde o nascimento de um ser humano, há questões que são de praxe: com quantos quilos nasceu? Qual a estatura? Como foi o parto? Intuitivamente, buscamos respostas para a nossa própria avaliação do fato, pois no senso comum, temos referência de quilos e tamanho de um bebê sadio. Se nasceu, em geral, de parto normal e com mais de três quilos está ótimo!!! Em seguida, no crescimento da criança, peso e altura são medidos mês a mês e comparados com curvas de referência universal que guiam os pediatras. Dos primeiros anos de aprendizagem até a formatura, são incontáveis as provas ou testes feitos. Ao receber o resultado, naturalmente, há uma comparação com os melhores e os piores da turma para nortear como está o desenvolvimento em meio ao grupo. E assim segue a vida. Comparando, comparando... mesmo após o último suspiro existem comparações. Do que morreu? Quantos anos tinha? E, dependendo da resposta, ela própria já é um fator de consolação e de conforto.

No ambiente empresarial, a comparação recebeu uma roupagem profissional e sistematizada a partir da instituição do benchmarking. Esse é um processo para busca das melhores práticas com intuito de conduzir a um desempenho superior. Uma das primeiras referências da ferramenta foi quando a Xerox comparou seus processos internos com o de um concorrente para entender como eles conseguiam vender produtos com menores preços. Em seguida, a partir dos anos 70, o benchmarking se popularizou como uma ferramenta de gestão para os mais diversos setores. E, é muito usado nos dias de hoje, fortalecido, ainda mais, por uma tendência de economia colaborativa, simplificada pela hashtag da moçada: #juntossomosmaisfortes.

Para avançar com essa ferramenta é preciso buscar estudos realmente confiáveis. Que deixem claros seus propósitos, fonte de dados, formatos de coleta, sistemática e que utilizem a estatística e as ferramentas de inteligência artificial, cada vez mais disponíveis. Fechar os olhos a essas informações é andar mais devagar e, talvez, por direção que não seja a mais rentável.

Diferentes finalidades

benchmarking pode ser de vários tipos. O interno vale-se de dados da mesma empresa, a partir de unidades diferentes. Seria como comparar várias fazendas do mesmo grupo. Outro seria o benchmarking competitivo, no qual há comparação entre concorrentes e, por fim, há o de cooperação, quando as empresas se reúnem para gerar informação do setor, assim como fazemos no Benchmarking Inttegra de Métricas Pecuária.  Além disso, o estudo pode ter duas finalidades diferentes, ou seja, buscar informação sobre resultado (indicadores zootécnicos, dados financeiros etc.). Outro modelo é o benchmarking de processo que explicita os passos de cada operação.

É simplista quem acredita que o intuito está na imitação do processo de outra fazenda ou na busca insana pelo número absoluto. A partir da referência há a adequação para cada realidade. O benchmarking propõe conquistas que podem ser alcançadas, a partir do que foi obtido por uma fazenda real, porém, deve respeitar as particularidades internas. Além dos dados globais, em um segundo passo, pode-se ter acesso a benchmark de fazendas de mesma atividade para um refinamento da informação. Assim, fazendas de cria vão ter dados mais específicos de fazendas de cria; as de recria com as de recria e as de engorda para engorda. Seja em uma análise global ou mais refinada, o importante é realmente querer melhorar a partir da referência confiável.

Faço o alerta que “respeitar a realidade interna” não deve ser uma muleta para quem não quer enxergar seus desafios. A verdade “nua e crua” é melhor do que qualquer desculpa. Digo isso, pois tinha um cliente que ao comparar sua fazenda com uma referência constatou, “Ah, mas ele faz melhoramento genético, integração e o líder até mora na fazenda. Não posso me comparar com ele, pois não uso essas ferramentas”. É preciso deixar de se enganar e deixar de querer ser o “craque entre os ruins”. Ter uma referência que trabalha tecnologias melhoradoras comprovadas é uma motivação para que, se demandado pelas metas, as técnicas sejam implantadas.

Olhar para fora, comparar-se e visitar uma fazenda de referência desperta a vontade de melhorar. Sempre há algo a ajustar ou uma forma de fazer melhor. É preciso ter humildade de reconhecer que há muita vida inteligente fora de nossas porteiras e podemos aprender e melhorar com a experiência do outro.  Sem dúvida, metade dos problemas estão resolvidos quando identificados e quando nos abrimos pela busca da solução.

Vantagem de fazer parte ativamente do processo:

- Ampliação da gestão do próprio negócio, pois na primeira etapa é preciso buscar e conhecer os próprios números. Em seguida, há um ranqueamento que nos classifica em um universo e nos dá referências para estabelecer metas.

- Traz muita motivação ao grupo, pois a equipe passa a querer melhorar os próprios números como também alcançar níveis melhores entre os iguais.

- Oportunidade de aprendizado com os demais. Há pessoas que colocaram ousadia e perspicácia e já testaram alguns processos e ao compartilhar essas informações permitem que os demais cortem caminho para melhor rentabilidade.

- Impulsiona, organizadamente, a redução de custo por arroba e o aumento do lucro, esse que é o principal objetivo do negócio pecuário.

Portanto, participar de um processo de benchmark permite um aprendizado e avanço a passos mais largos e direcionados pela informação privilegiada. Também contribui para o setor, pois é fonte de números confiáveis sobre o que é feito no País por um grupo de pecuaristas. Traz luz para cada unidade de produção e para a atividade em si.

4 de Junho de 2019

1151

Author

Inttegra
Inttegra

Envie seu depoimento